RELATO DO BANCO DA PRAÇA PROIBIDA (Parte I)
Poucas pessoas tomarão conhecimento desta história e menos pessoas ainda acreditarão nela, porque o dom de ouvir o que os objetos contam é muito raro. Eu, Fabrício, possuo essa faculdade e, certo dia, a caminho do trabalho, eu estava atrasadíssimo e resolvi pegar um atalho para economizar alguns minutos. Atravessei a praça proibida. Foi assim que ela ficou conhecida após o desaparecimento de um garoto. Embora esse fato tivesse ocorrido muito antes de eu nascer, minha mãe falava sobre ele como se fosse recente e não permitia que eu brincasse na praça. Ela dizia que sua bisavó contava que um garoto praticamente morava no banco da praça. Era lá que ele dormia e era lá que ele se sentava para fazer suas refeições. Todos que por ali passavam zombavam do enorme chapéu, que ele usava na tentativa de esconder o topo de sua cabeça desproporcional. Não era apenas o chapéu que chamava a atenção dos transeuntes. Parte do chapéu era coberta por um capuz costurado à enorme capa, que ele usava para esconder sua corcunda volumosa. Ninguém o acolheu, ninguém o amparou… Numa manhã de domingo, encontraram apenas o chapéu e a velha capa com o capuz sobre o banco, que conhecia aquele garoto como ninguém.
C O N T I N U A . . .
Sisi Marques
Sisi,
Já estou absorvida na leitura dessa história! Adorando…
Querida parceira, parabéns pelos 8 meses do seu blog! Tenha certeza que suas histórias são encantadoras! Me delicio com cada leitura. Vc já é um sucesso!
Eu que agradeço por vc ter aceitado participar do Blog! Acredite, fiquei muito feliz!
Desejo toda a felicidade do mundo pra vc! E vamos contar muitas histórias!
Bjs no seu coração